Helena Chaves,
Marina Lopes e
Rafaella Lobão.
Fonte: bbc.com
Em 07/05/2024
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Manifestação Pro-Choice, Flórida - EUA Imagem: gettyimages.com |
A Suprema Corte do estado da
Flórida, nos Estados Unidos, emitiu
duas decisões relacionadas ao aborto
com consequências conflitantes.
Primeiro, o tribunal confirmou o direito do estado de proibir o aborto, abrindo caminho para que uma lei que proíbe o procedimento a partir de seis semanas de gestação entre em vigor em 1° de maio.
A Flórida tem sido uma espécie de
refúgio para quem quer realizar o
procedimento, já que está rodeada
por estados que já implementaram
a proibição total ou a partir de seis
semanas de gestação.
A decisão foi aplaudida por ativistas
nacionais antiaborto, que veem a
proibição a partir de seis semanas de
gestação como o padrão-ouro para a
política em relação ao aborto.
Mas os juízes também aprovaram a realização de um plebiscito que pode reverter a limitação do procedimento e consagrar o amplo acesso ao aborto na Constituição do Estado.
A proibição do procedimento a partir de seis semanas de gestação na Flórida pode afetar mais mulheres do que qualquer outra proibição estadual implementada. Pouco mais de 84 mil mulheres fizeram aborto na Flórida em 2023
Segundo o grupo de pesquisa pró escolha do Instituto Guttmacher, este número apresentou um salto de 12% em relação a 2020, que os pesquisadores atribuem a pacientes de fora do estado. O apoio popular sustentado ao acesso ao aborto tem ajudado os democratas a melhorar seu desempenho nas disputas estaduais e nacionais.
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