Wednesday, June 12, 2024

Suicídio de Getúlio Vargas, Rio de Janeiro

A morte do ex-presidente completa 70 anos


Helena Chaves,
Marina Lopes e
Rafaella Lobão. 
Fonte: ensinarhistoria.com.br
Em 10/03/23

Na manhã de 24 de agosto de 1954, o presidente Getúlio Vargas se suicidou com um tiro no coração em resposta aos ataques de seus opositores e da imprensa, especialmente a União Democrática Nacional (UDN) e Carlos Lacerda.

No dia 23 de agosto, começou a circular na esfera militar um documento assinado por alguns generais apoiando a decisão da Aeronáutica e da Marinha de exigir a renúncia do presidente. Sabedor da existência do documento, que ficou conhecido como Manifesto dos generais, Vargas declarou que não renunciaria. 

Na noite do mesmo dia, Vargas reuniu seu ministério para avaliar a real situação, àquela altura, já muito grave. Foi aconselhado pelos ministros a se licenciar da presidência, com o que teria concordado. Getúlio subiu as escadas para ir ao seu apartamento.

O Palácio do Catete já estava protegido com trincheiras de sacos de areia. A possibilidade de uma guerra civil era considerada uma ameaça real. 

Por volta das 8:30h Getúlio Vargas se suicida com tiro no coração.

Manifestações populares de apoio a Vargas estouraram em todo o país. Com grande comoção popular nas ruas, seu corpo foi levado para ser enterrado em sua terra natal. A família de Getúlio recusou-se a aceitar que um avião da FAB transportasse o corpo até o Rio Grande do Sul. Recusou também as homenagens oficiais que o novo governo de Café Filho queria prestar ao ex-presidente falecido.

Getúlio deixou três cópias da carta testamento. A versão datilografada foi lida, de maneira emocionada, por João Goulart, no enterro de Getúlio em São Borja, Rio Grande do Sul. Confira aqui a versão completa da carta. 

Nesta versão encontra-se a célebre frase do ex-presidente “Saio da vida para entrar na história”.


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